A cidade sucumbe aos seus medos
A favela assombra Ipanema
O menino negro tenta fugir do
Seu destino nos labirintos da vida
O burguês na via aguarda o barato
E não é qualquer um, meu patrão
Barganha o aviãozinho, apressado
Funkeiros, roqueiros, sambistas
Empresários, trabalhadores, trombadinhas
Zé Pequeno, Pedro Bala, Pixote
E os comportados cidadãos de bem
Todos passam no calçadão de Copacabana
Mas somente alguns pegam o ônibus 174.
Erivan Santana, 28 Set 2024
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